quinta-feira, 15 de janeiro de 2004

Um cego entra no ônibus, vende canetas. Não paga a passagem. Outro dia é um cara fazendo campanha contra as drogas, supostamente patrocinada por uma instituição religiosa.

Geralmente as pessoas que se apresentam nos ônibus, são bem falantes, comunicativas. E seguem um roteiro, dá pra se notar isso.

Um dia, um rapaz entrou num ônibus, falou dos seus problemas. Usou frases tipo melhor pedir do que roubar, etc.

Uns quatro pontos mais a frente, um outro entrou e falou a mesma coisa. Risada geral no ônibus.

Isso me fez pensar em armação.

Alguém saberá explicar do que realmente trata isso.?As empresas de ônibus criam tantos mecanismos pra impedir as pessoas de andarem de graça, que fico achando que há mutreta nisso aí.

4 comentários:

Beth disse...

Aqui também é assim, entra vendedor de bala, chocolate, jujuba, descascador de legumes etc. Mas descem em um ponto, pegam outro, vão pra lá e pra cá. O discurso é o mesmo. Mas muitas empresas já proibiram, os motoristas não permitem a entrada. Há uns anos, tinha uma leva de 'ex-motoristas/ex-cobradores' desempregados, entravam usando uniformes, explicavam que tinham sido demitidos, estariam com fome, com dívidas e pediam ajuda.
A gente nunca sabe quem é quem, a história de cada um.
Eu não costumo comprar nada no ônibus, acho que só comprei umas 3 vezes de 300.
Uma dessas vezes foi quando mamãe era viva, comprei balinha de iogurte, que ela adorava.
E as suas perspectivas para 2011? Espero que consiga dar conta, a lista não é tão ousada.
Beijo grande, estou em novo endereço, apareça por lá!
Beth
http://aconquistablog.wordpress.com

Nanda disse...

Acho que o fenômeno é nacional...rs - melhor levar no humor, porque tem coisa bem pior acontecendo. E vamos que vamos! =)

Donaella disse...

"bom dia passageiros é o que lhes deseja, a miséria s/a que acabou de chegar" O Rappa essa letra lembrou seu texto!Bj

Daniel Savio disse...

Putz, faz tempo que não pego um caso assim, mas é meio problematico, pois como eles tem apenas alguns instante com a gente, nós que temos de julgar se eles merecem, ou não, a nossa ajuda...

Fique com Deus, menino Carlos Medeiros.
Um abraço.