sábado, 17 de julho de 2010

Fogo Morto

Li o "grande" Dom Quixote de La Mancha, quando jovem. Talvez por isso não tenha gostado dele. Na verdade, acho que hoje iria gostar menos ainda. Nunca entendi a razão de um livro tão chato ser o bambambam dos críticos.

Mas acredito que ele deixou influências, como o caso de Fogo Morto, cujo personagem Capitão Vitorino lembra um Dom Quixote brasileiro, e matuto.


O capitão Vitorino, e o mestre José Amaro me fazem lembrar de pessoas da vida real com quem convivi.

Pessoas que falavam muito, tinham despeito de não poderem ser na vida o que desejavam, tentavam valorizar muito o que não eram.

Se gabavam muito.

Criticavam a tudo e a todos.

Os que não falavam a sua língua, a imensa maioria, eram considerados uns boca aberta. Na verdade, guardavam mágoa por considerarem que a vida foi muito dura com eles.

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Sobre José Lins no Uol Educação

Um comentário:

Daniel Savio disse...

Um pouco complexo, pois no caso do Dom Quixote ele representam mais um ideal do que realmente uma pessoa...

Fique com Deus, menino Carlos Medeiros.
Um abraço.