terça-feira, 17 de abril de 2007

O porquê de morrermos

Sobre o que escrever hoje? Ando meio sem idéia. Tenho textos antigos gravados no computador, mas não estou a fim de usar nenhum deles hoje. Deixarei mais para frente. Poderia falar sobre a morte de Nair Belo, mas não teria nada pra acrescentar. Infelizmente as pessoas morrem mesmo. Há certas mortes tão bruscas, que nos assustam. Há aquelas esperadas, já que estas estão doente e de cama há muito tempo. Geralmente a família se conforma com o pensamento de que fulano finalmente descansou. Na verdade gostaria de que não houvesse morte, de que fôssemos eternos. Uma vez vi na televisão, que essa história de sermos mortais, finitos, foi decidida, inconscientemente, pelos nossos ancestrais. Escolheram um tipo de dna que multiplicaria a vida, gerando outras, como fazemos hoje quando temos filhos. Pra esse sistema, o dna não consegue ter vida eterna, já que ele se quebra pra poder gerar outro. Nm outro sistema, o dna não se quebra, e consegue perpetuar-se pra vida toda, em compensação, não consegue gerar filhos. Nossos ancestrais queriam muito ter filhos, por isso foi escolhido o sistema finito. Na verdade, os termos não são exatamente assim, é mais complexo, mas a idéia é mais ou menos essa. Somos finitos porque assim escolhemos.

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