domingo, 7 de agosto de 2011

Fora da nossa realidade

Ela entra numa padaria, enquanto se senta numa mesa pede um café com leite acompanhado de um pão com queijo. Abre o seu notebook e começa a trabalhar nele, primeiro verifica o seu e-mail, seguido pelo orkut, posteriormente consulta o seu blog - atualiza alguma coisa ali, visita os seus favoritos - comenta, passa à leitura de jornais, enquanto toma o seu café. Observa o movimento em volta, são oito horas da manhã ainda, cidade pequena, o movimento tá calmo, apenas umas duas mesas ocupadas.

O texto acima me inspirei nos personagens da série Millenniun, que quando entravam num café sueco,
ficavam o tempo que quisessem enquanto o local tivesse aberto.

Não sei até que ponto é real o descrito acima, em que em alguns países estrangeiros uma pessoa usa um notebook em qualquer lugar público, sem correr o risco de ser assaltada, como no Brasil, cujo risco é de 100%. Mas já li muitos relatos de pessoas reais usando um computador na rua da mesma maneira que carrega um jornal. No estrangeiro, é claro.

Aqui mesmo em Volta Redonda, muitos celulares já foram roubados a força, principalmente de adolescentes desavisados/distraídos. Mas agora esses aparelhos se tornaram tão comuns, e com a invasão dos xing-lings, o interesse dos ladrões parece ter se reduzido bastante.


De abril a até novembro, mais ou menos, época de temperaturas mais amenas, almoço no trabalho - desço para fazer uma caminhada bem leve - devagar, escolho as ruas internas, mais calmas, encontro uma praça bem tranquila, pego o livro do momento e me concentro na leitura. Até chegar à praça, terei andado uns trinta minutos. Sendo o livro de papel, leio sem medo.

No verão, faço isso de manhã bem cedo, antes de chegar ao trabalho.

Leia mais:

Após roubar notebook, ladrão devolve documentos em um pendrive:

Outro blogueiro que lê na praça

2 comentários:

Tathiana disse...

É tão raro eu ler um livro na rua... Geralmente o faço em casa. E, mesmo assim, no momento, nem encontro tempo.

maria claudete disse...

É Carlos os tempos voam, passam céleres e até os ladrões se modernizam rss, vai ver, daqui a pouco um notebook será igual a um celular e aí eles nos deixarão em paz. É esperar para crer. Abraços.