sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Perfect Liberty

Manoel é uma pessoa simples, sistemática, mas boa onda, como se diz em Portugal.

Manoel, um ano separado e totalmente sem mulher, por ser um católico fervoroso não quis dar nenhuma escapadinha, embora não faltassem oportunidades, pelo contrário, choveram. Até mesmo a ex-mulher procurou-lhe várias vezes. E homem sozinho sempre há amigos fazendo o papel de casamenteiro, sempre apresentando alguma mulher, viúva, separada e até mesmo solteira. Já perdi a conta das que ele conheceu nessa luta por uma vida a dois.

A última agora envolveu-me em particular, já que o encontro seria numa religião que nunca ouvira falar, a tal da PERFECT LIBERTY. Uma PEFELISTA iria apresentar uma colega sua numa cerimônia nessa instituição religiosa. Como sou curioso, e nunca ouvira falar dessa religião, além de fazer uma pesquisa online resolvi assistir uma cerimônia junto com meu amigo Manoel.

O templo é simples. As duas oficiantes se vestem de preto (até me assustei quando deparei com elas no corredor já no início da cerimônia). É um vestidão, lembra uma batina de padre.

A cerimônia mostra ser de origem japonesa, nos sentamos, e logo somos ordenados a nos levantar imediatamente, isso sucessivamente. Abaixam a cabeça várias vezes, como os japoneses fazem ao cumprimentar as pessoas. A música suave, baixa, enquanto rola a cerimônia, acaba me relaxando. Me sinto bem por causa disso.

O Núcleo em Volta Redonda é pequeno, como também a sala de cerimônia. O templo maior fica em Arujá, no estado de São Paulo, onde fica a mencionada TERRA SAGRADA.

Terminada a cerimônia, é anunciada AS ATIVIDADES PÓS CERIMÔNIA, é nessa que começam as cantorias se parecendo um pouco com as igrejas evangélicas e com grupos carismáticos, da católica.. Eu não sei a melodia, finjo que estou cantando acompanhando um pequeno livrinho. Notaram que Manoel cantou, afinal ele estuda música há dois anos.

Quanto a mulher que iria ser apresentada ao Manoel, no começo ele achou que seria uma outra, de cabeça branca, uma senhora totalmente desprovida de vaidade. Isso assustou ele. Na verdade era outra, que agradou a ele, mas ele é conservador, a cerimônia assustou ele fazendo desistir dela.

Pra mim a cerimônia não tem nada demais se fosse celebrada no Japão, já que ele tem o modo japonês de fazer as coisas. Não somos japoneses, porquê agir como eles? Apesar disso, gostei da cerimônia. Foi uma coisa diferente e até me senti bem no ambiente acolhedor, os membros são muito simpáticos. Voltando ao Manoel, a mulher que seria apresentada a ele de nada sabia, pelo jeito estava totalmente inocente.

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